Parece que agora sou um pouco mãe de cada criança que vejo. Adivinho a idade, admiro os olhozinhos perturbados de tanta curiosidade inocente, derreto na baba que cai do sorriso envergonhado. Percebo se tem sono, se está com calor. Acho em mim, no mesmo amor que sou e dou a meu filho (e recebo), o amor possível em todo encontro que meus olhos me regalam com qualquer criança do mundo.
Porque mãe vive de amor infinito. De tanto, não cabe só no filho e se derrama espalhado em cada gesto de quem descobre mundo instante a instante.
7 comentários:
Lindo, Natalia. Impressionante a capacidade que você tem de nos tocar profundamente a alma e o coração.
E isso acontece não só porque também sou mãe, mas principalmente porque suas palavras transcendem o texto.
Um ótimo final de ano para você e sua família. E que em 2011 você continue nos iluminando através de seus posts, quiçá um livro...
Abraço da Priscila.
É mesmo... haverá um dia que eu vou fazer um comentário aqui e dizer... "hummm, não acho"?
Hummm... não acho.
Muitos beijos gatona, vc faz parte das delícias de se ter um blog, e no fim de ano, com toda a comoção, breguice e papais noéis enlouquecidos te desejo mesmo tudibom, p/ vc Benja e Demis!
bjo bjo tô na área ad infinitum, ok?
Engraçado isso né?
Eu que nunca fui chegada em crianças, sério, daquelas que até torcia o nariz quando chegava alguém com crianças no mesmo recinto, agora me vejo um pouco mãe de todo mundo... rs
BJos
Também me sinto um pouco assim!
Às vezes vejo uma criança e dá uma vontade de cuidar e desvendá-la! hehe
Beijo!
Nathy
Cuidar é isso.
Tudo o que cabe dentro da palavra cuidar, você colocou no papel.
Um beijo da prima
Eu também! Já escrevi sobre isso há um tempo atrás no blog!
bj!
Ô texto gostoso de ler! Seu blog é um deleite para quem gosta de boa leitura, de sutileza e papo sincero!!!
Bjos e um Natal de muitas bençãos pra você e sua família!
Ivana
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